domingo, 20 de setembro de 2009

O Mito e a Meta

MITO: o Emprego. Que não criam!META: a Eleição dos que prometem o Emprego. E não cumprem!Temos de ser sérios, como dizia – e também não cumpria – Vale e Azevedo!O desemprego combate-se com emprego. Os empregos criam-se com empregadores. Os empregadores criam-se com incentivos. Os incentivos criam-se com expectativas. As expectativas criam-se gerando-se confiança. Há disto por aí? Já tiveram conhecimento de fábricas a instalar, ou de lojas a abrir? Paira no ar a sensação colectiva de indústria a produzir, e de comércio a florescer?Há por aí sinais de crescimento evidente, palpáveis, concretos, firmes, seguros e certos? - Nenhuns!Há por aí sinais de estagnação evidente, palpáveis, concretos, firmes, seguros e certos? - Muitos!Pois, apesar desta evidência, os nossos agentes políticos prometem lutar contra o desemprego. Demagogia pura! O mais que poderiam vir a fazer, se nisso viessem a empenhar-se, seria no plano dos subsídios. Isto é, com as “soluções” que apresentam, no máximo, prolongariam a agonia dos que desesperadamente procuram sobreviver! E, enquanto garantem o combate ao desemprego, anunciam uma panóplia de melhoramentos, em áreas tão diversas como a Administração e Finanças Municipais, Urbanismo e Ordenação do Território, Acessibilidade e Mobilidade; Ambiente, Turismo, Cultura, Educação, Desporto, Ambiente, Juventude, Saúde, Habitação, Solidariedade Social, Segurança e Protecção Civil, tudo a bem do Desenvolvimento Económico e do bem-estar do povo! Santas intenções! Mas, com que dinheiro?E, neste coro desafinado juntam-se agora candidatos a Juntas sortidas, entusiastas e bem intencionados – valha-nos isso - neste cenário de pobreza assegurada, anunciando a construção de Unidades de Saúde, Creches, Escolas e por aí adiante.Santas intenções! Mas, com que dinheiro?Grande parte do investimento necessário teria de ser arrancado ao poder de Lisboa. “Arrancado”, disse bem, assim como quem tira a presa à fera!Neste particular, levamos enorme vantagem ao resto do País.Contamos com um presidente capaz de impor ao Governo de Lisboa as nossas razões. Que sabe esgrimir os nossos argumentos. Que sabe fazer valer os nossos direitos. Que já provou a capacidade reivindicativa que hoje, mais do que nunca, é imperiosa! Que se mostra disponível, para utilizar em benefício colectivo a longa experiência individual. Chama-se Narciso Miranda. Temos de elegê-lo! E vamos consegui-lo!

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