segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Se o telefone não tocar,sou eu!

São cada vez mais evidentes os sinais de apoio da população a Narciso Miranda.
Por onde quer que passe, aonde quer que vá, as manifestações de apoio e aceitação sucedem-se. E, para que o apoio expresso surja, nem é necessário que se desloque em campanha eleitoral. Nas ruas, nos cafés, nos jardins, nos restaurantes, como simples e indiferenciado cidadão. Nas feiras, em bairros, em espectáculos públicos, nas cerimónias de inauguração das sedes de candidatura, assumindo a condição de candidato.
Adivinha-se a sua chegada: nas feiras, instala-se a agitação em tendas e arruamentos. Nem é preciso, para o sentir, integrar o numeroso grupo de acompanhantes.
Atente-se no ambiente que se respira fora da caravana. Antes e depois.
Os comentários, as conversas, as “bocas” ouvidas, apontam claramente num sentido: Narciso será o futuro Presidente!
Porquê? - Perguntará o leitor ainda meio indeciso. Afinal o que é que Guilherme não tem? Vou tentar explicar.
Nunca poria em causa – até porque nem o conheço - a seriedade pessoal, as qualidades de carácter, ou as capacidades técnicas do Dr. Guilherme Pinto.
Em causa estão qualidades pertencentes a outro plano: a LIDERANÇA e o CARISMA, qualidades essenciais a um perfil político vitorioso.
Enquanto a LIDERANÇA é inapta, o CARISMA é uma qualidade que, em certa medida, pode ser construída ou ajudada a construir.
No caso de Guilherme, não existe ali uma gota de CARISMA, nem é possível achar-se nele uma centelha de LIDERANÇA. Nunca conquistou a base eleitoral do seu partido. Ignoro se, ao tempo, por falta de alternativa séria e, nesta medida, terá sido eleito para preencher um certo vazio político.
Desde o primeiro dia que se sabe tratar-se de um líder frágil e de transição. Um perfil destes não podia, naturalmente, ser portador de qualquer futuro.
Depois, há questão do exercício do poder: há quem diga que, nas contas da autarquia, não diz a verdade.
Os antigos classificavam a mentira como a mais vil das taras morais.
Depois de enumerarem todas as misérias de um perdido, concluíam, quando cabia: “E até mente”.

Sentencia lá isto, ó Aleixo:

“No mundo, bola que gira,
sendo a mentira um defeito,
em nós, dos mais vergonhosos
até parece mentira,
que a mentira tenha feito
ricos, tantos mentirosos”

3 comentários:

  1. Sardinheiro22/9/09 09:49

    Excelente análise.
    Mas Guilherme Pinto não é o único mentiroso da nossa praça.
    Há mais. O seu amigo tabém o é.

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  2. Mas afinal quem é que convidou o Clube dos Pensadores
    para realizar o seu programa no Rádio clube de Matosinhos

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  3. ainda bemquem não te juntas ás mentiras das sondagens mas só deves conhecer o te amigo desde que se candidatou á camara senão não tinhas essas falas am.aaaaaaaaap.

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