A equipa é muito jovem: tem de vida uns três ou quatro meses. Se a experiência resulta do tempo de actividade e, sendo curto este tempo, então esta equipa é inexperiente.
Mas, segundo o seu criador, funciona na perfeição: uma verdadeira esquadrilha, preparada para os mais duros embates municipais. Eles vão a todas. Se o assunto é a Saúde, fazem o diagnóstico e apontam a solução; tratando-se das antigas promessas eleitorais de Sócrates naquela trapalhada das Scutes e portagens, lá estão para rebatê-las. Mas, se o problema for o IMI? Pois lá estão eles, atentos e vigilantes, a batalhar pela sua redução.
Agora – perguntar-se-á – e naquela “insignificância” dos 17 milhões de dívidas com perdões indevidos, qual tem sido o papel dos “eleitos”? –
- Fazem o que podem. E acredita-se que o melhor na conjuntura actual. Vou mais longe: nenhuma equipa seria capaz de melhor desempenho.
Mas – objectar-me-ão – então e a Deloitte, a Cepsa, os 17 milhões?
Pois, pois, mas “tirar a presa ao leão é difícil nesta selva”.
Tudo isto não passaria de mero funcionamento normal das instituições num sistema em que a decisão da maioria prevalece, quantas vezes ao arrepio do verdadeiro interesse das populações que servem. Ou deviam servir…
Decisões que, num regime democrático, por mais sensatas, equilibradas e justas que pareçam – ou o sejam, na verdade – não estão isentas de críticas, reparos e observações. Acontece que, a acção política dos “nossos independentes” – e vá lá saber-se porquê - não deve ser avaliada, e muito menos criticada. Antes, deve ser aceite, aplaudida e até reconhecida. Por outras palavras: devíamos, em vez de criticar a forma como a exercem, agradecer-lhes o sacrifício que por nós fazem. São horas que, podendo ser de ócio ou de actividade profissional, são empregues na melhoria do nosso bem-estar. É Narciso quem o afirma. E acrescenta que existe o direito à crítica, mas, quem critica não tem razão! Assim, a modos como “quem desdenha quer comprar”!
Está pois dado o mote para uma nova forma de encarar a crítica.
Se, por hipótese – hipótese remota, assinale-se - Narciso criticasse o presidente da Câmara é porque queria ser ele, Narciso, o Presidente.
E quando um escriba manifesta estranheza por uma ou outra escolha é porque queria ter sido ele, escriba, o escolhido.
E – é caso para perguntar – quando alguns elementos da oposição e, até o próprio Presidente da República criticam o empenho que o Governo – numa altura em que muitas outras preocupações justificariam prioridade e empenho - colocam na questão dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo é porque aspiram a um casamento destes?
Que os “eleitos” sejam capazes, combativos e determinados, nada a objectar. “Presunção e água benta, cada um toma a que quer”.
Mas, outra tolerância na avaliação das críticas – legítimas, há que dizê-lo – não ficaria mal a ninguém. O tal “bom senso” de que nos falava há dias Almeida Santos: “toda agente precisa de bom senso, inclusive o Presidente da República”. E se recordarmos que o nosso distante e ilustre filósofo René Descartes dizia que o bom senso é a qualidade mais bem distribuída do mundo, pois jamais ouvira alguém reclamar para si maior dose dele do que lhe havia cabido em sorte, estamos conversados. E justificados.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Que felicidade deve sentir Descartes ao ser trancrito por este erudito.
ResponderEliminarUm verdadeiro exemplo de participação e construção da comunidade em que se insere.
FARPAS:
ResponderEliminarNum semanário da nossa cidade:
"Foi o meu grande presente de Natal!!!".
Claro que foi Sr.Administrador, claro que foi...
Saudações Marítimas
José Modesto
Deixe-me dizer senhor Heitor que assisti á ultima pública e aconselho-o a fazer o mesmo.
ResponderEliminarFiquei espantado com a qualidade das intervenções da Ana Fernandes. A Alexandra Gavina mostrou também que ser socialista não é sentar-se no poder (ao contrário da Felício e do Nuno Oliveira que entram mudos e saem calados).
Jovens, determinadas e...mulheres.
Se isso lhe faz moça...não desista! Elas constituem um futuro para a nossa terra.
Quatro milhões e 400 mil euros
ResponderEliminarCâmara pede novo empréstimo
A proposta terá ainda que ser aprovada pela Assembleia Municipal de Matosinhos,
No próximo dia 28 de Dezembro…
Espero ansiosamente ver qual o resultado das diferentes forças no hemiciclo…
Saudações Marítimas
José Modesto
Caros Matosinhenses.
ResponderEliminarOntem fui assistir á reunião da Assembleia Municipal de Matosinhos.
Eram 20,30 hrs já me encontrava lá.
A secção estava marcada para as 21,00 hrs.
O inicio os trabalhos efectuou-se eram 21,05 hrs.
Curiosamente além de chegarem atrasados alguns vereadores faltaram...
Uma palavra de agradecimento ao Sr.Presidente da Assembleia que obviamente
registou o meu aparte sobre esta matéria.
Apelidada: casa da Democracia pede-se a todos o cumprimento dos horários e
respectiva presença.
Saudações Marítimas
José Modesto