E são nossos irmãos, segundo a Bíblia!
Só não podem - e sabe Deus com que pena! - é “levar-nos” como dantes fazia a Pide.
O Partido Socialista, perdão, os responsáveis locais do partido socialista - um partido fundado para conquistar a liberdade de opinião, de expressão, de reunião e de intervenção - têm na perseguição, o seu objectivo primeiro.
Soluções - ou vá lá, ideias - para combater o desemprego, a fome e a insegurança instalada em Matosinhos, nem uma! E foi com esta perspectiva que conquistaram o eleitorado…
Acusações, suspensões, expulsões – vingança, para ser objectivo - eis o resultado imediato dos resultados eleitorais de Outubro.
Primeiro - ou depois, tanto faz - as pseudo “notas de culpa” aos militantes que ousaram desalinhar da rota oficial do partido.
A seguir - ou antes, tanto faz - a perseguição individual, que já nem sequer é circunscrita ao local de trabalho. Coscuvilham se quedam em casa, se saem à rua, se vão a jantares, se frequentam estádios, se…
Todos os palcos servem para humilhar, perseguir, ameaçar…
E qual foi o delito destes “criminosos”?
Eu explico.
Entenderam que tinha chegado a hora de Matosinhos mudar de rumo!
Ora, como não mudou e, como não cessou a causa que lhe dava origem – e, pelos vistos até se acentuou - as consequências aí estão.
Se está em causa a democracia?
Por enquanto talvez não: afinal, são apenas aprendizes, ou para usar uma linguagem extremista – mas certeira – meros “criados dos exploradores do povo” de nula influência no processo de regressão em curso. Mas, é assim que “eles” começam…
Razões para preocupações? Mais que muitas!
Meditem bem nisto que Bertold Brecht (1898-1956) escreveu:
"Primeiro levaram os negros.
Mas não me importei com isso.
Eu não era negro.
Em seguida levaram alguns operários.
Mas não me importei com isso.
Eu também não era operário.
Depois prenderam os miseráveis.
Mas não me importei com isso.
Porque eu não sou miserável.
Depois agarraram uns desempregados.
Mas como tenho meu emprego, também não me importei.
Agora estão me levando.
Mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém .
Ninguém se importa comigo”.
Está visto! O PS de Matosinhos precisa de uma barrela.
Para que a Justiça, o bom senso e o respeito pelas opiniões alheias – perdida que foi, desta feita, a retoma do rumo – sejam recuperados.
sábado, 6 de fevereiro de 2010
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